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Suicídio, entenda os sinais de alerta e como prevenir

Qualquer um pode ser um herói, ao salvar uma vida – a própria ou a de outra pessoa

Setembro, é o mês de Conscientização e Prevenção do Suicídio, então trouxemos algumas dicas sobre como ajudar as pessoas que estão com depressão e têm ideação suicida, ou para procurar ajuda para si próprio.

Psiquiatras, especialistas no assunto orientam que:

  • Por mais difícil que seja a situação, é preciso ter a certeza que pensamentos suicidas passam e que a pessoa ficará bem quanto antes buscar ajuda;

  • Não ficar sozinho e procurar ajuda imediata;

  • Ligar ou conversar com um amigo, com algum familiar ou com um líder religioso;

  • Caso não encontre ninguém com quem conversar, ligar para o CVV – Centro de Valorização da Vida – é só discar 188 ou acessar cvv.org.br – há pessoas de prontidão para ouvir e ajudar 24h por dia;

  • E, quanto antes, procurar ajuda de um psiquiatra (caso não tenha acesso prontamente a um psiquiatra, buscar primeiramente ajuda com qualquer outro médico ou profissional de saúde. Este profissional poderá disponibilizar o encaminhamento para um psiquiatra).


Para quem está pensando em suicídio ou conhece alguém que se sente suicida, é de fundamental importância aprender sinais de alerta de suicídio e se informar sobre como obter ajuda imediata e tratamento profissional. Qualquer um pode ser um herói, ao salvar uma vida – a própria ou a de outra pessoa.


Para quem está com depressão, pode parecer que não há como resolver seus problemas e que o suicídio é a única maneira de acabar com a dor. Mas neste momento, é importante tomar medidas para se manter seguro – e começar a aproveitar sua vida novamente. Mesmo quando as dores da vida parecem inevitáveis, lidar melhor com os sofrimentos e seguir vivo é sempre a melhor opção possível.


Sintomas

Os sinais de alerta nem sempre são óbvios e podem variar de pessoa para pessoa. São apenas sinalizadores, não o diagnóstico em si, podendo nem estarem presentes e não indicarem necessariamente risco de suicídio. Mas como são comumente associados ao perfil, vale a pena serem observados e conhecidos. Algumas pessoas deixam suas intenções claras, enquanto outras mantêm os pensamentos suicidas e sentimentos ocultos.


Os sinais de alerta de suicídio ou pensamentos suicidas incluem:

  • Falar sobre suicídio – por exemplo, fazer declarações como “Eu vou me matar”, “Eu gostaria de estar morto” ou “Eu queria não ter nascido”;

  • Ausência ou abandono de planos futuros, desesperança;

  • Obter os meios para tirar sua própria vida, como comprar uma arma ou estocar comprimidos;

  • Isolar-se do contato social e querer ficar sozinho;

  • Apresentar mudanças de humor, como ser emocionalmente eufórico um dia e profundamente desencorajado noutro dia;

  • Se mostrar muito preocupado com a morte, a morte ou a violência, embora também o completo oposto também seja preocupante, como falar destes temas com desdém ou sarcasmos;

  • Sentir-se preso ou sem esperança sobre uma situação;

  • Aumento ou mudança do padrão de uso de álcool ou drogas;

  • Mudança importante da rotina normal, incluindo hábitos alimentares ou de sono;

  • Fazer coisas arriscadas ou autodestrutivas, como usar drogas, dirigir imprudentemente ou buscar brigas ou confusões perigosas;

  • Dizer adeus às pessoas como se não fosse vê-las novamente;

  • Demonstrar alterações de personalidade ou estar gravemente ansioso ou agitado, particularmente quando se sentem alguns dos sinais de alerta listados acima.


Causas

Pensamentos suicidas têm muitas causas. Na maioria das vezes, os pensamentos suicidas são o resultado de sentir que não pode lidar com a situação de vida que esteja tendo naquele momento, quando você se depara com o que parece ser uma situação de vida avassaladora.


Quem não tem esperança no futuro, pode pensar que o suicídio é uma solução. Pode experimentar uma espécie de visão de túnel, onde no meio de uma crise, acredita que o suicídio é a única saída. Também pode haver uma ligação genética ao suicídio. As pessoas que sofrem suicídio ou que têm pensamentos ou comportamentos suicidas são mais as mais propensas a ter uma história familiar de suicídio. Mas lembre-se: isto não é uma sentença, cada indivíduo faz sua própria história e pode optar pela vida, buscando ajuda.


Fatores de risco

Embora a tentativa de suicídio seja mais frequente para as mulheres, os homens são mais propensos do que as mulheres a completar o suicídio, porque normalmente usam métodos mais eficazes e mais potencialmente letais.

Alguém pode estar em risco de suicídio se:

  • Sente-se sem esperança, sem enxergar valor nas coisas da vida, agitado, socialmente isolado ou solitário;

  • Experimentou um evento de vida estressante, como a perda de um ente querido, uma ruptura ou problemas financeiros ou legais;

  • Ter um problema de abuso de substâncias – abuso de álcool e drogas pode piorar os pensamentos de suicídio e fazer você se sentir imprudente ou impulsivo o suficiente para agir em seus pensamentos;

  • Atrela pensamentos suicidas e acesso a armas de fogo ou outros meios letais em sua casa ou locais que frequenta;

  • Ter um transtorno psiquiátrico subjacente, como depressão grave, transtorno de estresse pós-traumático ou transtorno bipolar;

  • Ter um histórico familiar de transtornos mentais, abuso de substâncias, suicídios ou violência, incluindo abuso físico ou sexual;

  • Ter uma condição médica que pode estar ligada à depressão e ao pensamento suicida, como doenças crônicas, dor crônica ou doença terminal;

  • Ter tentado o suicídio anteriormente, ainda que de forma menos letal ou mesmo quando foi apenas para chamar a atenção para um sofrimento.


Se alguém percebe ou desconfia que seu filho/filha, marido/esposa, ou seja, um familiar ou amigo, está apresentando sintomas depressivos ou pensamentos suicidas procure ajuda especializada imediatamente. Pode ser um psiquiatra ou um psicólogo da área para orientação. Mas lembre-se: ainda que não tenha acesso imediato a um especialista, busque ajuda de qualquer profissional de saúde: psiquiatra, médico, terapeuta, conselheiro tutelar, etc. Esta pessoa deverá saber dar o devido encaminhamento ao caso e já orientar as primeiras providências até a ajuda especializada estar disponível.


Busque ajuda! Ajude alguém! VIDAS IMPORTAM! Diga NÃO ao suicídio!

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