A Cefalometria e o traçado cefalométrico fazem parte de uma etapa muito importante no processo de diagnóstico e planejamento de alterações crânio-faciais e de desenvolvimento dentro das especialidades de Ortodontia, Ortopedia Facial e Cirurgia Bucomaxilofacial.
Através das análises crânio-faciais são determinadas estratégias de tratamento e várias condutas clínicas partem deste ponto.
Um conhecimento detalhado da anatomia cefalométrica é essencial para um bom desenho anatômico e para a marcação correta dos pontos craniométricos que serão usados nas mais diversas análises cefalométricas.
Quando foi desenvolvido?
O cefalostato foi desenvolvido em 1931 por Broadbent.
O que é?
As analises cefalométricas são medições angulares e lineares obtidas do cefalograma (desenho anatômico com as principais estruturas da face, dentes e perfil mole).
Quais são as mais utilizadas?
Entre as principais e mais utilizadas, estão as análises de Downs, Tweed e Steiner.
Existem outras análises mais modernas e que também tem seu espaço, principalmente algumas desenvolvidas pelas "escolas" de Ortodontia que existem no Brasil.
Quais as indicações de Cefalometria?
Avaliar o crescimento e o desenvolvimento dos ossos maxiliares e da face como um todo. Bem como para verificar o posicionamento dos dentes e sua relação com as bases ósseas.
Auxiliar na identificação de anomalias e alterações possivelmente encontradas em várias regiões do crânio. Observar alterações no crescimento do complexo craniofacial, quando consegue-se radiografar o paciente em várias fases do crescimento.
Perceber alterações que indiquem uma modificação do plano de tratamento até então seguido. Isso se dá graças a visualização de modificações do crescimento comparando duas ou mais radiografias.
Avaliar os resultados obtidos ao final do tratamento.
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